“No ano passado, quando surgiu a possibilidade da gente poder entrar no Extremo Black, a gente estava passando por um momento de vida assim, bem difícil… A família entrando numa situação bem complicada. Mas a gente enxergou uma possibilidade de crescimento, pra dar um conforto maior pra nossa família e também atender melhor os nossos clientes, os nossos escritores.” — Gisele Samagaia
Gisele e seu marido Jeferson, tinham uma editora pequena e um sonho grande: ajudar pessoas comuns a contarem suas histórias. Mas quando a vida apertou, o cenário familiar ficou delicado, e tudo parecia incerto, surgiu uma oportunidade que poderia virar a chave. Era o Extremo Black. Mesmo em meio ao caos, eles decidiram investir. E esse passo mudou tudo.
No início, eram MEI. Trabalhando de casa, conciliando contas e rotina escolar, tentando crescer com o que tinham. Com o apoio da comunidade, das mentorias e, principalmente, da guia, construíram algo sólido. Estruturaram a empresa, mudaram o CNPJ, organizaram o financeiro, ajustaram preços. Em poucos meses, já tinham faturado o mesmo que no ano anterior inteiro. Mas o que mais mudou não foi o faturamento. Foi a mentalidade.
Eles deixaram o medo de lado. Acreditaram que podiam mais. E essa crença se espalhou pela casa inteira. A filha Amanda, aos 7 anos, já escreveu, publicou e vende seu próprio livro. Quando perguntam o que ela é, responde com orgulho: “Gerente de marketing em treinamento.”
Num dos eventos, ela subiu ao palco e soltou: “10 milhões nada. É 100 milhões.” Porque ela vê nos pais um exemplo vivo de comprometimento, coragem e propósito. Porque ela vive num ambiente onde sonhar grande é normal. Onde acreditar é regra. Onde ninguém usa tetos, apenas pisos para o próximo nível.
A história da Gisele é sobre livros, mas também sobre legado. Sobre servir, inspirar e construir um futuro que ultrapassa qualquer limite.